sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Sobre o caso Battisti

Sobre o caso Battisti, a Itália está se comportando inconvenientemente em relação ao Brasil. Não se pode construir um diálogo dessa forma. Se a Itália acha errado como o caso está andando, não pode espernear, é necessário recorrer ao Supremo Tribunal Federal, se os ministros acharem por bem extraditar, que seja. Se for ao contrário, mesmo que Berlusconi discorde da não extradição, como eu também não concordo (observe a postagem Sobre Cesare Battisti e a política externa brasileira), não pode fazer nada, tem que fazer como Lula disse: respeitar a soberania do Estado brasileiro em consideração as nossas instituições. Pois assim fez a Itália em relação a França, quando esta também decidiu pela não extradição de Battisti.

Leiam com atenção, a declaração do ex-premiê italiano Massimo D'Alema :

http://noticias.uol.com.br/ultnot/ansa/2009/01/27/ult6817u1462.htm

Sim, nós podemos!



Yes, we can! Foi com essa frase que Obama incendiou multidões. Quando eu vi o caso de Clara – a menina de 1 ano que sofre de paralisia infantil – que precisa fazer um tratamento com células-tronco, eu também repeti essa frase.
Clara precisa de 40 mil dólares para fazer o tratamento. Mas, os pais dela sabem que precisam motivar as pessoas a doarem, por isso, colocam um anúncio, pedindo apenas um real. (http://www.umrealporumsonho.com.br/)

Vocês podem entrar no site e fazer doações que extrapolem esse valor.

Ajudar aos outros, além de ser uma atitude cristã, é um atitude de um ser humano, no sentido mais positivo da palavra.

Contribuam!

Sim, nós podemos!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Sobre Cesare Battisti e a política externa brasileira

A política externa do presidente Lula já é uma porcaria, e isso todo brasileiro já sabe há muito tempo. Só para lembrar: Lula tentou um assento no conselho permanente de segurança da ONU, não conseguiu. O Brasil indicou o ex-ministro João Sayad para presidente do BID, Sayad foi derrotado com votos do Paraguai e do Uruguai. Lula quis eleger embaixador Luiz Felipe Seixas Corrêa como diretor da OMC, Seixas foi derrotado com todos os votos dos países latino-americanos, com exceção do Panamá. Isso é só algumas das várias derrotas e fiascos do Itamaraty.

Contudo nos últimos tempos a política externa brasileira vem se mostrando cada vez pior. Quando mais tenta acertar mais erra. Coloco, agora, para vocês, trechos da pensata de Sérgio Malbergier para Folha de São Paulo, intitulada A recaída do Itamaraty em Gaza (Confira o texto completo em http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/sergiomalbergier/ult10011u489210.shtml)

A iniciativa brasileira de enviar o chanceler Celso Amorim ao Oriente Médio para tentar contribuir na busca de uma solução pacífica para o conflito palestino-israelense merece apoio pelo nobre objetivo manifesto.

Mas a posição brasileira até aqui em nada indica essa busca de equilíbrio, muito pelo contrário, o que reduz nossa capacidade de obter voz de fato relevante na busca da paz.
A começar pela postura brasileira no notório Conselho de Direitos Humanos da ONU, dominado por ditaduras africanas e árabes, bastião de um anti-sionismo obsessivo enquanto ignora ou apazigua ditaduras brutais ao redor do planeta, um constrangimento para a própria ONU.
O Brasil votou nesta segunda-feira a favor de uma proposta condenando de forma veemente Israel pela lamentável morte de civis em sua guerra contra o grupo terrorista palestino Hamas. Os países da União Europeia, Japão e Coreia do Sul se abstiveram, e o Canadá? votou contra o projeto, sancionado por 33 votos a favor, 13 abstenções e um voto contrário.

Mas, no mesmo conselho, o Brasil tomou uma posição bastante diferente em relação ao Sudão, num claro sinal de dois pesos, duas medidas, já visto também na tolerância brasileira com os abusos dos direitos humanos em Cuba e na China, entre outros.

Desde 2004 os rebeldes da região de Darfur, no oeste sudanês, são massacrados por tropas de Cartum e seus aliados, a milícia árabe local (os janjaweed). A conta de mortos chega a 200 mil, repito, 200 mil, além de cerca de 2 milhões de refugiados que relatam massacres e estupros em massa.



"A recusa do Brasil em apoiar uma forte resposta da ONU às atrocidades em Darfur foi um ato de insensibilidade e indiferença', disse então o diretor da HRW para a América Latina, José Miguel Vivanco."





Pois o Brasil manteve uma posição de tolerância com o governo sudanês que contraria a defesa do 'desequilíbrio' feita agora pelo Itamaraty em relação a Israel.

Em dezembro de 2006, por exemplo, o Brasil se absteve de uma votação no mesmo conselho de direitos humanos da ONU que pedia ações mais duras contra a liderança sudanesa, derrotada por 22 votos a 20. O que levou a Humans Right Watch a criticar Brasília: 'A recusa do Brasil em apoiar uma forte resposta da ONU às atrocidades em Darfur foi um ato de insensibilidade e indiferença', disse então o diretor da HRW para a América Latina, José Miguel Vivanco.

Na época, o Itamaraty justificou seu vergonhoso ato como forma de buscar um "consenso eficaz" sobre Darfur, o que até hoje não ocorreu, com a miséria e a morte tão presentes na região quanto em 2006.

Já neste último e triste capítulo da luta entre Israel e palestinos, as declarações do chanceler Amorim e daquela sombra sobre a política externa brasileira, o assessor presidencial Marco Aurélio Garcia, estão muito longe da busca do tal 'consenso eficaz'.

Amorim, por exemplo, ao negar que a Chancelaria brasileira estivesse apoiando só os palestinos no conflito, ressalvou: "Hoje, nós temos uma posição muito equilibrada. Só que, quando há uma ação desequilibrada, você não pode nos exigir uma posição equilibrada'. Está lançada a nova 'doutrina do desequilíbrio"!

O dinossauro Marco Aurélio, cuja lista de gafes e equívocos daria uma Wikipédia própria, foi ainda mais longe, chamando as ações de Israel de "terrorismo de Estado".
E o PT de Lula e Marco Aurélio foi ainda mais longe do longe ao chamar a ação israelense contra os foguetes disparados pelo Hamas contra seu território de "uma prática típica do Exército nazista" (se eu fosse petista como a Clara Ant, rasgaria minha filiação).

Na semana passada, o ministro iraniano Mohammad Abbasi esteve em Brasília, onde se reuniu com o indefectível Marco Aurélio (nova entrada para sua Wikipédia pessoal). Saiu dizendo que posições em comum entre Brasil e Irã devem impulsionar uma união entre os dois países para o cumprimento de metas em relação ao conflito em Gaza e Israel.

Importante lembrar que o Irã arma e instiga o Hamas a lançar sua guerra suicida contra Israel e é presidido por Mahmoud Ahmedinejad, aquele que defende literalmente varrer Israel do mapa e busca ativamente, com pouca resistência global e nenhuma do Brasil, obter uma bomba atômica.
Importante também lembrar que o Brasil já convidou Ahmedinejad, pária em várias capitais do Ocidente e aliado íntimo de líderes autoritários como Hugo Chávez e Robert Mugabe, a visitar o país neste ano.




Pois bem, observaram? Como a queda não é suficiente, veio o coice. A recusa das autoridades brasileiras em extraditar Cesare Battisti à Itália. Se bem que o Itamaraty não tenha gostado muito da decisão do ministro da Justiça, Tarso Genro. Battisti foi condenado pela Justiça italiana culpado de quatro assassinatos, quando Battisti fazia parte da PAC (Proletários Armados pelo Comunismo).

Recusar a extradição é colocar em dúvida a idoneidade da Justiça italiana e afirmar sem palavras, mas de maneira enfática, que o regime democrático italiano é farsa. Isso até que poderia ser dito, desde que fosse verdade e que fosse mentira que ele assassinou quatros pessoas as quais as famílias esperam ainda por justiça. A Itália poderia servir-nos de lição para aprendermos como tratar os envolvidos na Ditadura Militar, os quais foram anistiados sem sequer passar por um julgamento. A Argentina já caminhou nessa direção, reabrindo processos e condenando generais a prisão perpétua.

O Brasil caminha na direção da proteção de bandidos por ideologia partidária. Foi por essa mesma ideologia que o Brasil enviou para as mãos do gran maestro (Fidel Castro) os dois cubanos, que durante o PAN do Rio de Janeiro, pediram asilo político ao Brasil. É desse jeito que caminha o Brasil.

Cesare Battisti

sábado, 17 de janeiro de 2009

Lição 03 - Josué conduz Israel na Travessia do Jordão










Levantou-se, pois, Josué de madrugada, e, tendo ele e todos os filhos de Israel partido de Sitim, vieram até ao Jordão e pousaram ali antes que passassem. (Josué 3.1)

Israel estava de novo em Sitim. Acredito que Sitim ainda teria gosto amargo para Israel.

Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas.
Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas.
Juntando-se Israel a Baal-Peor, a ira do SENHOR se acendeu contra Israel.
Disse o SENHOR a Moisés: Toma todos os cabeças do povo e enforca-os ao SENHOR ao ar livre, e a ardente ira do SENHOR se retirará de Israel.
Então, Moisés disse aos juízes de Israel: Cada um mate os homens da sua tribo que se juntaram a Baal-Peor.
Eis que um homem dos filhos de Israel veio e trouxe a seus irmãos uma midianita perante os olhos de Moisés e de toda a congregação dos filhos de Israel, enquanto eles choravam diante da tenda da congregação.
Vendo isso Finéias, filho de Eleazar, o filho de Arão, o sacerdote, levantou-se do meio da congregação, e, pegando uma lança,
foi após o homem israelita até ao interior da tenda, e os atravessou, ao homem israelita e à mulher, a ambos pelo ventre; então, a praga cessou de sobre os filhos de Israel.
Os que morreram da praga foram vinte e quatro mil. (Números 25. 1-11)

Todavia aquela geração, que possuía uma dura cerviz, não existia mais, conforme Deus tinha jurado àquele povo, ninguém entraria no seu descanso.

E disse o SENHOR: Conforme à tua palavra lhe perdoei.
Porém, tão certamente como eu vivo, e como a glória do SENHOR encherá toda a terra.
E que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz,
Não verão a terra de que a seus pais jurei, e nenhum daqueles que me provocaram a verá.
(Números 14.21-23)

Essa nova geração era diferente. Não só viu Deus agir com sua Mão misericordiosa, mas também viu o Braço forte de Deus dando a justa recompensa aos desobedientes.
O líder também já não era o mesmo. Josué, anunciado antes da morte de Moisés (Deuteronômios 31.14), como líder Israel, escolhido pelo próprio Deus, era um hábil guerreiro. Observe que Moisés quando teve que enfrentar Amaleque (os amelequitas), em Refidim, colocou Josué na frente do exército de Israel (Êxodo 17.13), logo depois quando Moisés desceu do Monte Sinai e o povo dançava ao bezerro de ouro, o comentário de Josué a Moisés revela o quanto ele possuía um pensamento voltado à guerra:

Ouvindo Josué a voz do povo que gritava, disse a Moisés: Há alarido de guerra no arraial. (Êxodo 32.17)

Esse é o pensamento que cerca a vida de Josué: que ele foi apenas um bom líder militar. No entanto, quem resume o pensamento a respeito de Josué, apenas nessa sua qualidade, pode estar cometendo um equívoco.
Parece certo que Josué não é um dos mais aclamados personagens bíblicos. Fica bem atrás de outros personagens como Paulo, Moisés, Davi, Abraão, Daniel... Mas uma qualidade coloca Josué entre os mais importantes atores do enredo bíblico.
Josué foi, em tudo, obediente a palavra de Deus. Cumpria-a risca e com rigor.

Então disse Josué aos filhos de Israel: Chegai-vos para cá, e ouvi as palavras do SENHOR vosso Deus. (Josué 3.9)





Não se desviou nem para esquerda, nem para a direita da lei do Senhor, permaneceu firme. A obediência irrestrita é o segredo da vitória dos filhos de Deus. Não foi pela fé os antigos alcançaram testemunho (Hebreus 11.3)?
Na lista dos nomes dos heróis da fé (Hebreus 11) não aparece o nome de Josué, mas o texto faz referência aos relatos envolvendo a sua liderança.

Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias.
Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.

(Hebreus 11. 30,31)

Colocar Deus na frente de tudo e o obedecer irrestritamente, talvez sejam esses fatores os quais mais carecem a humanidade nos dias atuais. Josué em nenhum momento questionou Deus. Quando Deus o ordenou passar o Jordão, ele passou. Quando Deus o mandou ordenar ao povo que rodeasse a cidade de Jericó uma vez por dia, fazendo assim durante seis dias, e que no sétimo dia rodeasse a cidade sete vezes e depois os sacerdotes deveriam tocar as buzinas, Josué fez sem perguntar, mesmo que achasse estranho.
Hoje não fazemos a vontade de Deus como é para ser feita. Nem lemos a Bíblia como deveria ser lida. A Bíblia serve para alguns, apenas para defender os seus pontos de vistas. Só uma parte é inspirada, as outras, não. Ouvi um espírita na televisão pregando o espiritismo a parti da Bíblia, se é que isso é possível. Citava Mateus 17.10-13:

E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;
Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.
Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista.


Mas como de uma hora para outra começou ele a acusar a Bíblia de ser um livro de fábulas e conter contos fantasiosos feitos pela cabeça de homens conforme as opiniões deles. Agora, sabe o porquê da repentina mudança? A bíblia toda condena as suas doutrinas, conforme está escrito:

Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos? (Isaías 8.19)

E mais adiante:

E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo. (Hebreus 9.27)

Os homens estão inclinados a seguir metade da ordem. Josué era um líder militar experiente e uma vez que achasse estranha essa ordem, como tantas outras que Deus mandou, podia questioná-lO. Ou fazer como vários outros homens fizeram: baixar a cabeça e não cumpri-la. Foi o caso de Saul.




Disse Samuel a Saul: Enviou-me o SENHOR a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; atenta, pois, agora, às palavras do SENHOR.
Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Castigarei Amaleque pelo que fez a Israel: ter-se oposto a Israel no caminho, quando este subia do Egito.
Vai, pois, agora, e fere a Amaleque, e destrói totalmente a tudo o que tiver, e nada lhe poupes; porém matarás homem e mulher, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos.
(I Samuel 15.1-3)

A ordem tinha sido clara: matar os amalequitas completamente e destruir tudo, como castigo ao que fizeram com Israel na saída do Egito.

E Saul e o povo pouparam Agague, e o melhor das ovelhas e dos bois, e os animais gordos, e os cordeiros, e o melhor que havia e não os quiseram destruir totalmente; porém toda coisa vil e desprezível destruíram.
Então, veio a palavra do SENHOR a Samuel, dizendo:
Arrependo-me de haver constituído Saul rei, porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras. Então, Samuel se contristou e toda a noite clamou ao SENHOR.
(I Samuel 15. 8-11)

A ordem era simples. O que teria aquela tribo a oferecer ao reino de Israel?

Então, disse Samuel: Que balido, pois, de ovelhas é este nos meus ouvidos e o mugido de bois que ouço?
Respondeu Saul: De Amaleque os trouxeram; porque o povo poupou o melhor das ovelhas e dos bois, para os sacrificar ao SENHOR, teu Deus; o resto, porém, destruímos totalmente.
Então, disse Samuel a Saul: Espera, e te declararei o que o SENHOR me disse esta noite. Respondeu-lhe Saul: Fala.
Prosseguiu Samuel: Porventura, sendo tu pequeno aos teus olhos, não foste por cabeça das tribos de Israel, e não te ungiu o SENHOR rei sobre ele?
Enviou-te o SENHOR a este caminho e disse: Vai, e destrói totalmente estes pecadores, os amalequitas, e peleja contra eles, até exterminá-los.
Por que, pois, não atentaste à voz do SENHOR, mas te lançaste ao despojo e fizeste o que era mal aos olhos do SENHOR?
(I Samuel 15. 14-19)

Saul não se arrepende e não assume a culpa, antes culpa o povo. Mostra, assim, duas fraquezas imperdoáveis: dizer-se fraco e submisso ao povo a quem deveria governar e ser desobediente a Deus. Saul perdeu o prestígio diante de Deus e por Ele foi rejeitado.

Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros.
Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.
Então, disse Saul a Samuel: Pequei, pois transgredi o mandamento do SENHOR e as tuas palavras; porque temi o povo e dei ouvidos à sua voz.
Agora, pois, te rogo, perdoa-me o meu pecado e volta comigo, para que adore o SENHOR.
Porém Samuel disse a Saul: Não tornarei contigo; visto que rejeitaste a palavra do SENHOR, já ele te rejeitou a ti, para que não sejas rei sobre Israel.
(I Samuel 15. 22-26)

Observaram? A liderança de Saul comparado com a liderança de Josué?

Somente a obediência é capaz de dar ânimo para enfrentar o rio Jordão da vida.
O rio Jordão não é tão grande, embora seja o maior rio da Palestina, tem provavelmente 3 metros de profundidade, acredito que no tempo de Josué o rio deveria ser mais profundo. O rio Hudson, de Nova York, onde caiu o avião Airbus A320 da US Airways, tem 50 metros de profundidade, mas já teve 200 metros. Não me espantaria se o Jordão tivesse maior profundidade no tempo de Josué, já que ele hoje recebe tantos maus tratos e sofre com as drenagens e desvios do seu curso.


Hoje em dia, mais de 90% das águas que antes fluíam para o Jordão já foram capturadas e desviadas. 60% desviadas por Israel através do Aqueduto Nacional construído nos anos '60, e o restante por barragens construídas pela Síria e pelo canal jordaniano do Rei Abdulá. Agora, com a conclusão da Unity Dam, o Jordão poderá secar completamente no próximo verão e vários de seus trechos secarão até mesmo no inverno, conforme alerta a FoEME - Friends of the Earth/Middle East (http://www.foeme.org/)

O Jordão já se transformou num canal poluído que serve principalmente para receber o esgoto de comunidades israelenses, palestinas e jordanianas. (http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1237281-EI6580,00.html)

Mas atravessá-lo é difícil ontem como é hoje. Mesmo admitindo que o rio seja um rio pequeno, o Jordão tem correntezas muito fortes. Isso se deve ao lugar donde o rio nasce. O Jordão nasce do monte Hermon, aos 2750 metros e vai desaguar no Mar Morto, que é o ponto mais baixo da superfície da Terra, com 417 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo.
A vida muita vezes nos apresenta na forma de um rio Jordão. A travessia é difícil, tudo nos diz para desistimos. Os inimigos riem de nós, como talvez pensassem os cananeus a respeito de Israel: “descansemos, eles provavelmente vão demorar a atravessar o rio”.
Mas os que estão com Deus em nada temem, estão protegidos contra o Inimigo.

O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente
diz ao SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio.
Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.
Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo.
Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia,
nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido.
Somente com os teus olhos contemplarás e verás o castigo dos ímpios.
Pois disseste: O SENHOR é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada.
Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.
Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra.
Pisarás o leão e a áspide, calcarás aos pés o leãozinho e a serpente.
Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome.
Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei.
Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação.
(Salmos 91)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Faixa de Gaza - Redações




O Governo do Estado de Pernambuco em uma ação um pouco confusa, decidiu que os alunos do Ensino Fundamental deveriam ter aulas de reposição no mês de férias. Em uma história meio grande para ser contada aqui no blog, eu fui escalado para dar essas aulas no colégio do governo, aqui, perto de casa. As aulas seriam de História e Geografia. Na aula de Geografia, propus uma redação com o seguinte tema: Israel X Hamas: o conflito árabe-israelense. Esperei defesa de um ponto de vista. Que defendessem apenas um lado. Mas para mim ficou comprovado àquilo que Rousseau já dizia: "O homem nasce bom, a sociedade o corrompe", pois o que vi foram pessoas que acham absurdo a guerra em todos os sentidos. E que guardam no inconsciente a assimilação das culturas dos povos envolvidos com a própria guerra e o medo. Observe, depois, na redação de Flávia, o que ela entendeu pelo xador. Pois, pronto. Coloco para vocês duas redações, que mais do que técnica redacional, chamaram a atenção pelas idéias nelas contidas.


http://www.inpi.gov.br/noticias/inpi-e-ompi-realizam-curso-de-redacao-de-patentes/image/image_view_fullscreen



Flávia Inácio da Silva, aluna da sétima série do Ensino Fundamental da Escola Estadual Senador Petrônio Portela.


É uma realidade que está prestes a acabar com um dos países do mundo. Sempre vemos nos telejornais, jornais, livros, ouvimos nos rádios e etc. A guerra em Israel contra o Hamas já está avançado cada dia mais. Segundo a Folha de Pernambuco, a faixa de Gaza já está com 16 dias de guerra e mais de 870 palestinos já morreram, a maioria eram civis
Um jovem soldado brasileiro, que está em Israel, relatou que estava jogando vôlei quando de repente, sem ele esperar, um míssil caiu ali e se ele e seu amigo não tivessem corrido eles poderiam ter sido mortos.
A guerra de Israel e do Hamas na Faixa de gaza está a cada dia mais perigosa. São foguetes, mísseis. Segundo a mesma Folha de Pernambuco do dia 12 de janeiro de 2009, o Hamas lançou pelo menos 24 foguetes, no dia anterior, contra o sul de Israel, ferindo levemente 3 pessoas.
Sempre deveríamos falar sobre a guerra que está acontecendo. Uma mulher está com tanto medo que ela vestiu uma roupa, parecida com um vestido, que cobria até rosto dela, só deixando aparecer os olhos. É assim a guerra de Israel e Hamas. Diga não a guerra de Israel X Hamas na Faixa de Gaza!




Manoela Noama da Silva Santa, aluna da sétima série do Ensino Fundamental da Escola Estadual Senador Petrônio Portela.


Guerra, bomba, explosivos... Não adianta de nada, porque a violência já dura mais de 22 anos e já contabilizou mais de 8 mil mortos em conflitos. Toda essa guerra não adiantou de nada, só ira, só tristeza. Porque isso? Por que eles fazem isso? Por que dividem a terra, porque eles (os israelitas) não deixam os palestinos no seu divido lugar na Faixa de Gaza, e não apenas continuam os ataques como anunciaram uma terceira fase da guerra que está a caminho.
Se se fizesse uma paz, uma trégua, 8600 mortos, desde o início da Intifada deixariam de ser mortos.
Uma pessoa chamada Tabash, palestino, 22 anos, morador da Faixa de Gaza e estudante de Engenharia e Tecnologia da Informação, (leiam o Diário de Pernambuco de domingo (11)) defendeu os ataques palestinos a Israel. Tourgman, israelita, defende o que está escrito na Bíblia, que Israel é a terra dos judeus.
Para Tourgman, que tem 23 anos, o conflito tem uma única razão: “nós não buscamos problema e sempre queremos viver em paz.
Eu quero, todos querem viver em paz. A paz é boa e maravilhosa. Pense e reflita o que essa guerra está fazendo. PAZ!

Também achei interessante as redações de Roberta Maria e de Thayza Fernanda. Além dessas quatro moças, participaram também Jaiton José e Raiton José

domingo, 11 de janeiro de 2009

Sobre o Ocidente e a tolerância ou a Tolerância detêm a violência




Nós (ocidentais) somos sempre apontados como inflexíveis. Somos sempre, aliás, extremamente críticos com nós mesmos. Eu nunca vi nenhum oriental criticar o Oriente para enaltecer o Ocidente. Mas essa é nossa principal qualidade: observar a nós mesmo com olhar crítico.

Eu como ocidental não fugi a regra. Depois de escrever sobre a questão árabe-palestina me perguntei: será que eu não estou errado sobre o Hamas? Fui visitar uma das comunidades do Hamas no Orkut.




http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=1725688

Primeiro quis postar na comunidade, mas só podia postar quem era membro. Certo. É direito deles. Pedi para entrar na comunidade. Fui negado. Pedi de novo. Fui aceito. Pensei comigo: Eles não são tão intolerantes quanto pensei. Decidi então responder uma postagem que falava sobre um projeto para criar dentro da URSS uma localidade autônoma de Israel. Segundo o autor da postagem, isso seria suficiente para dizer que Israel não teria direito as terras da palestina. Eu respondi tentado dizer por que a Palestina teria significado especial para Israel, já que hebreus se estabeleceram ali há uns 1700 anos antes de o povo palestino chegar naquele território. Também questionei se o diálogo não seria o melhor caminho já que os dois lados já tentaram se entender antes. Conversa vai, conversa vem, e ia demonstrando as pessoas da comunidade argumentos novos para o conflito. Quando de repente:

Desculpem-me se atrapalho o tópico, mas não posso admitir aqui na comunidade alguém cujo avatar estampa a bandeira do amaldiçoado moloch. Ademais, os objetivos de nossa comunidade estão explicitamente declarados em sua descrição: trata-se não apenas de apoiar à causa palestina, mas de apoiar o HAMAS, de maneira que os que discordam do movimento não são bem vindos por aqui.

Quando ele fala de avatar e Moloch, se refere a eu está com bandeira de Israel no meu perfil do Orkut. Eu sei que muitos nessa comunidade são do Brasil, embora estejam lá mulçumanos e dessedentes de palestinos e árabes. Todavia é essa a ideologia do Hamas. Eles não fazem menos do que seus irmãos que estão lutando na Faixa de Gaza. Não aceitam diálogo. Finge que aceitam, mas não aceitam. O rapaz que estava falando comigo, no Orkut, disse depois:

Jamais confrade hehe , sabe que apoio tal iniciativa so não resisti e não pude ficar em silencio hehe

E aí vocês já sabem o resto... Fui expulso depois de ser aceito e tudo que eu escrevi foi apagado. Mas eu não estou triste com que aconteceu porque sei que é de feitio do povo do Hamas o romper contrato. Contudo eu como sou tolerante, assim como o povo de Israel que deu aos palestinos de boa vontade a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, coloquei na postagem a bandeira do Hamas. Viva a tolerância.

Sobre o ateísmo

Não quero discutir aqui se Deus existe ou não. Um deus que necessite dos meus poucos argumentos para provar a sua existência não seria um deus digno de crédito. Antes o meu Deus se fez conhecer por suas próprias criações. O universo, criação de um Deus pessoal, são as maiores provas contra o ateísmo. Por isso, não necessito argumentar com ateu nenhum a respeito de Deus. Silenciosamente o mundo proclama a glória de Deus.

Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.
Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite.
Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som;

(Salmos 19. 1-3)

Por isso, antes de tudo, não há desculpa para os ateus:

A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;
(Romanos 1. 18-20)


O cristão não tenta convencer ninguém a ser cristão, a não ser pela motivação caridosa de alguém que achou um grande tesouro e quer dividir com todos aqueles os quais ainda não o descobriram. Quando há um apelo à conversão este não ocorre pela arrogância de uma pessoa que quer fazer de outra pessoa prisioneira de suas idéias, tal motivação ocorre tão-somente pela Fé transbordante.O verdadeiro cristão não deve perder tempo discutindo se existe ou não existe Deus, fé não é coisa que nasce na cabeça, daqueles que se acham “intelectuais”, mas no coração daqueles que humildemente se afastam do mundo e enxergam a Graça de Cristo. Por isso, lucra mais o cristão que se volta para as boas obras e assim comprova a existência de um Deus amoroso por uma vida virtuosa. Como dizia São Francisco de Assis: "Nossa regra de vida é viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo".

Todavia, os ateus agora estão partindo pro ataque. Não basta somente confessar não crer em Deus. Hoje tem que dizer: “sou ateu, convertei-vos a minha religião”.

No Diário saiu a notícia de que ateus estariam colocando cartazes em ônibus na Espanha, em que contestam a existência de Deus com frases como “Provavelmente Deus não existe, deixe de se preocupar e desfrute a vida.” O grupo organizador também espalhou cerca de mil cartazes sobre o ateísmo no metrô de Londres. A ação também visa chegar em outros países da Europa, como Escócia e País de Gales

Eu fui conferir no site organizador (www.busateo.org) e achei essa foto:





O problema do ateísmo é como sempre foi a questão moral. Ora, se não há Deus ou qualquer força de repreensão e, consequentemente, de recompensa, não existe porque então praticar o bem. Por que ser justo? Por que não fraudar, extorquir, enganar? Se Deus não existe devemos viver a vida sossegadamente, sem nos preocupar com nada, como está escrito na campanha, nem com nós mesmos, pois é como o apóstolo Paulo falou, a respeito da conclusão lógica do ateísmo: “(...) comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1 Coríntios 15. 32).

Os ateus estão desobrigados de fazer o bem. Já que o conceito de humanidade é inadequado a tal teoria. Porque se o ser humano não foi criado por Deus então ele é tão vil como qualquer outro animal. Não tem valor, enquanto indivíduo, superior a um cão, visto que ambos são oriundos da mesma matéria, sem nenhuma distinção. Então assim como a cobra mata os seus filhotes, assim os homens, se não fossem obrigados a não fazer isso pela lei, teriam o mesmo direito. Da onde vem à idéia de superioridade e principalmente dignidade humana se não são os homens criaturas de Deus?

O problema da humanidade é a superstição (fanatismo religioso) e o ateísmo. Infelizmente o mundo caminha nessa direção.

domingo, 4 de janeiro de 2009

A questão palestina - Faixa de Gaza





















Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os... Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião... (Sura 9:5;29)

Sou uma mãe compassiva para com meus filhos, e eles são compassivos para comigo e cuidam de mim. Por amor a meu filho [Muhammad], eu o encorajei a morrer como mártir por Alá... Jihad é uma obrigação incumbida a nós, e nós devemos executá-la. Eu sacrifiquei Muhammad como parte de mina obrigação. (...) Rezei do fundo do meu coração que Alá fizesse com que sua operação fosse bem sucedida. Pedi a Alá que me concedesse dez [israelenses] por Muhammad; ele atendeu meu pedido e Muhammad realizou seu sonho matando dez colonos e soldados israelenses. (“An Interview with the Mother of a Suicide Bomber”, Dispatch 391, The Middle East Media Research Institute, 18 de junho de 2002 [www.memri.org/bin/opener latest.cgi?ID=SD39102].

Em Ramá se ouviu uma voz, Lamentação, choro e grande pranto: Raquel chorando os seus filhos, E não querendo ser consolada, porque já não existem. (Mateus 2.17)



Fiquei pensando qual seria a primeira postagem do ano. Estou sendo impelido a falar sobre esse novo capítulo da guerra árabe-israelense. As últimas notícias são que Israel invadiu a faixa de Gaza por terra e que teria morrido Abul Al-Jamal, sobre esse último fato falta para mim maiores informações.
Pois bem, a mídia tem se portado daquela mesma forma de sempre, assim como a ONU. Eu nunca vi a mídia internacional rechaçar com tanta veemência os ataques quase que diários feitos pelo Hamas contra o sul de Israel. Em vista disso, já que quase todos os líderes nacionais comentaram o caso, quero fazer algumas ponderações também. Para isso tentarei analisar algumas afirmações a respeito do caso.












Israel está usando força desproporcional contra os palestinos incluindo os civis.


Mentira.


Israel sofre com uma verdadeira conspiração dos países mulçumanos ao seu redor.






O Hamas só está fazendo o que faz porque tem apoio de países como Síria e Irã. Inclusive tais países apóiam outros grupos terroristas, como o Hezbollah. Contudo, a comunidade internacional tema em dizer que não é verdade que o Hezbollah seja, por exemplo, um grupo terrorista (observe a bandeira do Hezbollah, em baixo),









nega também que Síria e Irã financiam a morte diária de civis judeus inocentes, só falta dizer que as armas usadas (como foguetes e morteiros) pelo Hamas brotam do chão.
Israel não ataca palestinos civis. O que ocorre é que os soldados do Hamas, assim como seus quartéis-generais, localizam-se dentro da cidade no meio de conjuntos residências, como arma estratégica contra ataques. Para eles não importa que civis morram (como se pode observar na entrevista de uma mãe mulçumana no começo do texto). Por isso é injustificado dizer que o ataque de Israel está matando muito civis, se morreu alguns civis, como morreu, não foi a intenção imediata de Israel - pra que matar civis, se os principais atores da guerra são o grupo TERRORISTA Hamas? – a intenção imediata é o Hamas, este sim, como objetivo, mata covardemente os civis.



Se Israel baixasse armas perpetuamente haveria paz no Oriente Médio.

Mentira.

Israel é constantemente atacado, mesmo quando estão em vigor acordos de paz. Quando o Estado de Israel foi criado em 1948, Israel foi atacado por cinco países árabes. Em 1967 Israel seria atacado de novo, mas foi mais rápido evitando o ataque e surpreendendo Egito, Síria e Jordânia. No dia 6 de outubro de 1973, o que parecia mais um feriado judeu (Yom Kipur ou Dia do Perdão) tornou-se dia de terror. Egito e Síria mais uma vez tentam, de surpresa, derrotar Israel e tomar a terra, mas foram vencidos.
Esses ataques-surpresas seriam mais que motivos para uma interrupção permanente das negociações, até porque Israel teria mostrado que possuía força para vencer os seus inimigos. Mas não foi isso que aconteceu. Nos acordos de Oslo I e Oslo II, Israel sede parte do seu território (Faixa de Gaza e parte da Cisjordânia) aos palestinos. Israel desde que se firmou como estado busca o entendimento pacifico, mas não ver retorno, ao contrário, parece que é objetivo de parte significativa dos mulçumanos o fim completo de Israel até como povo.
Pareceu exagero? Então observe o editor da Al-Akhbar (uma das maiores empresas de comunicação do Egito), Ahmed Ragab, escreveu:

“Graças por Hitler, que vingou antecipadamente os palestinos dos mais hediondos criminosos da terra. Mesmo assim, culpamos Hitler por sua vingança não ter sido suficiente.” (MCQUAID, Elwood. Herança explosiva: haverá paz na Terra Santa? Porto Alegre: Actual Edições, 2004, p.23)

e também leia com atenção:

“Em nossos dias, o ‘Mein Kampf’ de Hitler é um Best-seller nas áreas da Autoridade Palestina.” (BOOKMAN, Douglas [org.]. Israel: Prova da fidelidade de Deus. Porto Alegre: Actual Edições, 2004, p.46)





Como podemos observar, está sendo contadas várias mentiras. O caso tem que ser observado com um mínimo de parcialidade. Essa infantil luta ocidental contra o Ocidente não pode fazer-nos fechar os olhos para a realidade. Muito poderia ter sido feito a comunidade internacional se posicionasse contra aos radicais islâmicos. Não é uma luta contra o Ocidente e Oriente, é acima de tudo a luta da liberdade contra a opressão. Mulheres sendo proibidas de dirigir, de mostrar o rosto. Homens cujo objetivo é tão-somente matar inocentes. Nada justifica tais atitudes. Vamos sair desse mundinho hipócrita e doentio que vivemos. Intolerância a intolerância.